Bom dia pessoal.
Nesta segunda parte abordarei os diferentes tipos de vistas que existem, e na parte três a representação por corte.
Nesta segunda parte abordarei os diferentes tipos de vistas que existem, e na parte três a representação por corte.
O texto esta formatado de forma a ser lido de forma contínua (estudado) ou consultado. Vai conforme a sua necessidade.
Estou dividindo esta norma em mais post para não ficar algo exagerado e cansativo.
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Fora as vistas rebatidas existem mais tipos de
vistas?
Sim, há mais alguns
tipos:
Vista
Auxiliar: É feita uma projeção parcial de uma peça para
facilitar a sua interpretação. São peças que apresentam inclinações angulares
que ficariam extremamente confusas se rebatidas pelo método habitual, conforme
a Figura 11a e 11b.
Figura 11a – Peças Complexas
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Figura 11 – Vistas Auxiliar
Fonte: (ABNT, 1995)
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Elementos
Repetitivos: Pode-se fazer uma representação bem simplificada de
elementos que se repetem como furos, rebaixos e outros conforme a Figura 12.
Figura 12 – Elementos Repetitivos
Fonte: (ABNT, 1995)
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Detalhes Ampliados: Quando a escala de
redução ou ampliação utilizada não permite visualizar de forma clara detalhes,
ou inserir de forma clara linhas de cotas e outros símbolos, pode ser feito um
desenho maior desse detalhe, em uma escala de redução menor que a peça ou em
uma escala de ampliação. Isso é feito através do desenho de um círculo em torno
da região do desenho que ser quer ampliar, utilizando linha estreita contínua e
identificando esse detalhe, dando um nome para ele, através de uma letra
maiúscula. Depois escolhe-se um local
adequado na folha de desenho e faz-se o desenho ampliado, escrevendo abaixo
dele a letra que o representa e o valor da escala que foi utilizada Figura 13.
Figura 13 – Detalhes Ampliados
Fonte: (ABNT, 1995)
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Fonte: USIMAK 2016 |
Linhas
de Interseção: São um
recurso usado para representar alinhamentos. Seja de peças ou de partes de
peças Figura 14a e 14b.
Figura 14a – Linhas de Intersecção
Fonte: (ABNT, 1995)
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Figura 14b – Linhas de Intersecção
Fonte: (ABNT, 1995)
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Extremidade de Eixos
com Seção Quadradas e Furos Quadrados ou retangulares: é feito a
representação através de duas linhas cruzadas, conforme a Figura 15
Figura
15 – Extremidades e Furos
Fonte: (ABNT, 1995) |
Vista de Peças
Simétricas: Peças
que possuem simetria (um lado igual ao outro, conforme a Figura 16) podem ser representadas por uma parte do desenho, metade
ou um quarto (já que o outro lado é igual).
A linha de simetria é desenhada com uma linha traço e ponto, com dois traços
paralelos que cruzam suas pontas, conforme a Figura 17. Também pode-se não usar a linha de simetria e usar uma
linha traço ponto simples, e prolongar um pouco os contornos do desenho,
conforme a Figura 18.
Figura 17 – Representação de metade e um quarto de peças
Fonte: (ABNT, 1995) |
Figura
18 – Representação sem uso da linha de Simetria
Fonte: (ABNT, 1995) |
Contorno Desenvolvido: em peças curvas, ou dobradas é feita uma projeção como se fosse feito o desdobramento da peça. Conforme a Figura 19.
Figura
19 – Contorno Desenvolvido
Fonte: (ABNT, 1995) |
Vistas de Peças
Encurtadas:
Para peças muito grandes que tem em uma de suas partes detalhes e em outras
repetem a geometria como no caso de eixo, vigas e outros, pode-se fazer uma
representação simplificada para melhor usar o espaço da folha de desenho.
Usa-se um símbolo que parece um raio ou linhas onduladas (desenhos executados
no computador NBR 8403) ou linhas irregulares (desenhos executados à mão livre).
Conforme a Figura 20.
Figura
20 – Vistas de Peças Encurtadas
Fonte: (ABNT, 1995) |
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NBR 10067.P3 - Princípios Gerais - Cortes |
Referências
Bibliográficas
ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10647: Desenho Técnico Rio de Janeiro, 1989.
ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10067: Princípios gerais de representação em
desenho técnico Desenho Técnico Rio de
Janeiro, 1989
FERREIRA,
JOEL & SILVA, REGINA M.Telecurso 2000 – Desenho Técnico 1995a Capítulo 6 Editora
Globo.
PAULI,
Evandro A. de & ULIANA, Fernando S. Leitura e Interpretação de Desenho
Técnico Mecânico 1996, página 6, SENAI – ES.
USIMAK, Projeto de Roll on Roll off 2016 Disponível em: http://www.usimak.com.br/projetos-mecanicos/projeto-de-roll-on-roll-off/
Acessado
em: 08/07/16
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