sexta-feira, 8 de julho de 2016

NBR 10067.P2 - Princípios Gerais - Tipos de Vistas

Bom dia pessoal.

Nesta segunda parte abordarei os diferentes tipos de vistas que existem, e na parte três a representação por corte.

O texto esta formatado de forma  a ser lido de forma contínua (estudado) ou consultado. Vai conforme a sua necessidade.

Estou dividindo esta norma em mais post para não ficar algo exagerado e cansativo.

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Fora as vistas rebatidas existem mais tipos de vistas?

            Sim, há mais alguns tipos:

Vista Auxiliar: É feita uma projeção parcial de uma peça para facilitar a sua interpretação. São peças que apresentam inclinações angulares que ficariam extremamente confusas se rebatidas pelo método habitual, conforme a Figura 11a e 11b.


Figura 11a – Peças Complexas


Figura 11 – Vistas Auxiliar
Fonte: (ABNT, 1995)


 


Elementos Repetitivos: Pode-se fazer uma representação bem simplificada de elementos que se repetem como furos, rebaixos e outros conforme a Figura 12.



Figura 12 – Elementos Repetitivos
Fonte: (ABNT, 1995)
 



Detalhes Ampliados: Quando a escala de redução ou ampliação utilizada não permite visualizar de forma clara detalhes, ou inserir de forma clara linhas de cotas e outros símbolos, pode ser feito um desenho maior desse detalhe, em uma escala de redução menor que a peça ou em uma escala de ampliação. Isso é feito através do desenho de um círculo em torno da região do desenho que ser quer ampliar, utilizando linha estreita contínua e identificando esse detalhe, dando um nome para ele, através de uma letra maiúscula.  Depois escolhe-se um local adequado na folha de desenho e faz-se o desenho ampliado, escrevendo abaixo dele a letra que o representa e o valor da escala que foi utilizada Figura 13.

Figura 13 – Detalhes Ampliados
Fonte: (ABNT, 1995)
 


Fonte: USIMAK 2016



Linhas de Interseção:  São um recurso usado para representar alinhamentos. Seja de peças ou de partes de peças Figura 14a e 14b.


Figura 14a – Linhas de Intersecção
Fonte: (ABNT, 1995)

Figura 14b – Linhas de Intersecção
Fonte: (ABNT, 1995)
 



Extremidade de Eixos com Seção Quadradas e Furos Quadrados ou retangulares: é feito a representação através de duas linhas cruzadas, conforme a Figura 15
Figura 15 – Extremidades e Furos
Fonte: (ABNT, 1995)

Vista de Peças Simétricas: Peças que possuem simetria (um lado igual ao outro, conforme a Figura 16) podem ser representadas por uma parte do desenho, metade ou um quarto (já que o outro lado é igual). A linha de simetria é desenhada com uma linha traço e ponto, com dois traços paralelos que cruzam suas pontas, conforme a Figura 17. Também pode-se não usar a linha de simetria e usar uma linha traço ponto simples, e prolongar um pouco os contornos do desenho, conforme a  Figura 18.


Figura 17 – Representação de metade e um quarto de peças
Fonte: (ABNT, 1995)


Figura 18 – Representação sem uso da linha de Simetria
Fonte: (ABNT, 1995)

Contorno Desenvolvido: em peças curvas, ou dobradas é feita uma projeção como se fosse feito o desdobramento da peça. Conforme a Figura 19.


Figura 19 – Contorno Desenvolvido
Fonte: (ABNT, 1995)

Vistas de Peças Encurtadas: Para peças muito grandes que tem em uma de suas partes detalhes e em outras repetem a geometria como no caso de eixo, vigas e outros, pode-se fazer uma representação simplificada para melhor usar o espaço da folha de desenho. Usa-se um símbolo que parece um raio ou linhas onduladas (desenhos executados no computador NBR 8403) ou linhas irregulares (desenhos executados à mão livre). Conforme a Figura 20.
Figura 20 – Vistas de Peças Encurtadas
Fonte: (ABNT, 1995)

 





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NBR 10067.P3 - Princípios Gerais - Cortes






Referências Bibliográficas

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10647: Desenho Técnico  Rio de Janeiro, 1989.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10067: Princípios gerais de representação em desenho técnico Desenho Técnico  Rio de Janeiro, 1989

FERREIRA, JOEL & SILVA, REGINA M.Telecurso 2000 – Desenho Técnico 1995a Capítulo 6 Editora Globo.

PAULI, Evandro A. de & ULIANA, Fernando S. Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico 1996, página 6, SENAI – ES.


USIMAK, Projeto de Roll on Roll off 2016 Disponível em:  http://www.usimak.com.br/projetos-mecanicos/projeto-de-roll-on-roll-off/   Acessado em: 08/07/16

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