Bom dia pessoal.
Esta terceira parte encerra a explicação desta norma. O foco aqui é a explicação sobre cortes e representação simplificada de peças muito compridas.
Esta terceira parte encerra a explicação desta norma. O foco aqui é a explicação sobre cortes e representação simplificada de peças muito compridas.
O texto esta formatado de forma a ser lido de forma contínua (estudado) ou consultado. Vai conforme a sua necessidade.
Estou dividindo esta norma em mais post para não ficar algo exagerado e cansativo.
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O que a norma ainda trata que não foi explicado nos outros posts?
Representações
de cortes em peças.
Cortes?
Sim, algumas peças
possuem detalhes internos que ficariam confusos sendo representados por linhas
tracejadas. Assim a melhor representação seria se a peça fosse cortada ao meio,
tirado uma parte dele e olhando a parte interna
como na Figura 21. Devendo ser usada hachuras (riscos inclinados)
para representar a superfície que foi cortada, não sendo usado na superfície
interna.
Mas tem só um tipo de
Corte?
Não é bem assim.
Existe o corte total, igual ao feito na Figura 21, em que se corta a
peça ao meio, assim como existem variações desse corte como:
·
Corte em Desvio
·
Corte Parcial
·
Meio Corte
Me explica esse corte
total como que eu desenho isso usando projeções ortogonais?
Inicialmente
escolhe-se uma vista aonde será indicado aonde será feito o corte na peça. Por
exemplo se eu quiser cortar uma peça ao meio, a melhor forma de se poder
indicar por onde passa a linha de corte é por cima. Assim escolheríamos uma
vista superior.
O Corte é indicado através de uma linha estreita
traço ponto, larga em suas extremidades, aonde também será indicado o sentido
de observação. Por haver dois lados depois do corte deve-se indicar qual será o
lado representado, pois se a peça não for simétrica poderá haver diferenças
entre eles.
Depois de feita a indicação na vista superior é
escolhido o lado da peça que será observado. Para isso rebate-se a peça, com as
mesma regras de rebatimento de desenho usado para gerar as vistas “clássicas” (principal,
superior, inferior,...) com a diferença que agora todas as arestas
representadas serão visíveis e será necessário diferenciar na vista do corte
quais superfícies são do corpo da peça que foi cortada e agora é visível e qual
é do detalhe interno que se quer mostrar e não foi cortado. Conforme a Figura
22.
Figura 22 – Vistas em Corte
Fonte: (ABNT, 1995)
|
Figura 23 – Vistas em Corte em desvio
Fonte: (ABNT, 1995)
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E os outros cortes?
Como é o corte em Desvio?
Esse tipo de corte é
usado quando a peça é mais complexa e possuí mais detalhes internos nela para
serem representados. Para esse tipo de desenha-se ao invés de uma única linha
reta, do começo ao fim da peça, mais linhas, que irão “caminhar” pela peça passando
por cima dos detalhes que se quer representar.
Como é o corte Parcial?
É utilizado quando
quer-se enfatizar apenas uma parte da peça,é usada uma linha contínua estreita
à mão livre ou por uma linha estreita em zigue-zague, conforme a Figura 24.
Figura
22 – Corte Parcial
Fonte: (ABNT, 1995) |
Como é o meio corte?
Usado para peças
simétricas, aonde é feita na mesma vista a representação de parte dela corta
mostrando detalhes internos a outra metade representada de forma convencional,
conforme a Figura 25.
Figura
23 – Meio Corte
Fonte: (ABNT, 1995) |
Referências
Bibliográficas
ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10647: Desenho Técnico Rio de Janeiro, 1989.
ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10067: Princípios gerais de representação em
desenho técnico Desenho Técnico Rio de
Janeiro, 1989
FERREIRA,
JOEL & SILVA, REGINA M.Telecurso 2000 – Desenho Técnico 1995a Capítulo 6 Editora
Globo.
PAULI,
Evandro A. de & ULIANA, Fernando S. Leitura e Interpretação de Desenho
Técnico Mecânico 1996, página 6, SENAI – ES.
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